Frederico Filippi – Divulgação.

Público pode conferir as lives com convidados especiais nos dias 4 e 18 de abril no canal de youtube do IA

O primeiro programa de residência 2022 do IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto tem a temática “EXTINÇÃO” e já está em andamento com os artistas selecionados. Para inserir o público nos debates propostos, o programa realiza duas lives em abril. A primeira delas acontece no dia 4, com participação de Frederico Filippi. A segunda recebe Christine Greiner no dia 18 de abril. É possível acompanhar a partir das 19h, no canal de YouTube do IA.

Nas lives, os convidados apresentam um conjunto de ideias e trabalhos a partir de suas pesquisas em diálogo com a temática EXTINÇÃO. Frederico Filippi, artista premiado que conta com diversas exposições individuais e coletivas nacionais e internacionais, vai abordar o tema a partir de suas pesquisas sobre a situação das florestas e comunidades na Amazônia.

“Quando eu era criança, eu achava que a extinção era uma palavra que acompanhava animais à beira do desaparecimento. A maioria das espécies que já viveu neste planeta já está extinta. As extinções humanas (a nossa e as que causamos) não é a extinção do mundo. Para os extintos o mundo acabou, mas além da sua extinção ele persiste. Pode ser uma questão de acontecer rápido ou devagar, no tempo de uma vida. O problema é que uma parcela vai antes que as outras. Tem muito povo que já foi extinto”, explica o artista.

Já Christine Greiner vai abordar o assunto a partir dos estudos da fabulação em diálogo com a palavra geradora EXTINÇÃO. Professora livre-docente da PUC-SP, ela realiza pesquisa em universidades no Japão, nos Estados Unidos e na França com temas como dança, performance, cultura japonesa e filosofia do corpo. É autora de diversos livros e artigos publicados no Brasil e no exterior.

As lives são abertas ao público e no dia seguinte de cada apresentação há um encontro  entre os convidados e os artistas para um bate-papo. A ideia é conversar sobre como as discussões levantadas se relacionam com suas próprias pesquisas e trabalhos.

 O objetivo das lives é movimentar e ampliar publicamente os sentidos da palavra geradora “EXTINÇÃO”. “Queremos produzir conhecimentos movimentando saberes relacionados ao tema, a partir de pesquisas específicas de cada convidado. Dessa forma, provocamos conexões entre os residentes e suas práticas e também oferecemos acesso ao que estamos realizando para os públicos em geral que se mostrem interessados em acompanhar os programas públicos do programa”, explica Valquíria Prates, uma das curadoras do IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto.

            A ação gratuita é voltada para professores (as), arte-educadores (as) e profissionais da educação, ou de outras áreas, que queiram pensar sobre o tema “Extinção”.

Como importante fomentador da arte e da cultura, o IA realiza formação de artistas e profissionais das artes por meio da realização de programas de residência artística. A partir dessas residências, é feita a formação continuada de artistas e o intercâmbio entre profissionais da arte contemporânea, buscando o convívio e a troca entre participantes e o contato e aprofundamento de suas pesquisas e experimentações em artes. As lives fazem parte da programação com o intuito de expandir as discussões acerca dos debates realizados nas residências artísticas.

O IA se dedica à criação de programas públicos com escolas, uma vez que a escola é um importante centro cultural em qualquer cidade onde esteja contextualizada. Para isso, o IA promove programas de formação de professores, publicações educativas e parcerias para ampliação das vivências de estudantes com a arte contemporânea. Já são mais de 750 professores inscritos para as ações de 2022 e o número continua aumentando.

Sobre Frederico Filippi

Artista visual. Nascido em São Carlos, 1983. Atualmente vive e trabalha em São Paulo. Mestrando em Artes Visuais na Escola de Comunicação e Artes da USP. Trabalha com mídias variadas, interessado na fronteira e na fricção entre o natural e o construído. Atua nos coletivos Birico e UCDM e é colaborador da Casa do Rio no território da BR 319 no Amazonas.

Principais exposições estão as individuais Terra de Ninguém (Galeria Leme, 2020), Cobra Criada, (Galeria Athena, 2019), Próprio Impróprio (Galeria Leme, 2016), Fogo na Babilônia (Pivô, 2015), as coletivas Com o ar pesado demais para respirar, curadoria de Lisette Lagnado, Caixa Preta (Fundação Iberê Camargo) curadoria de Fernanda Brenner, Eduardo Sterzi e Verônica Stigger, Bienal de Foto e Vídeo de Brandt (Dinamarca, 2016), Si no todas las armas, los cañones – Matadero Madrid, Até Aqui Tudo Bem (White Cube São Paulo).

 Residências e bolsas: Despacio, Costa Rica (2018), PIMASP, Museu de Arte de São Paulo (2016/17), Intervalo Escola, Amazonas (2017), KIOSKO, Bolívia (2015); El Ranchito – Matadero, Madri (2014), 5ª edição da Bolsa Pampulha, Belo Horizonte (2013/14), Centro de Investigaciones Artisticas, Buenos Aires (2013), Ateliê Aberto #6, Casa Tomada (2012) e Red Bull House of Art, SP (2011).

Sobre Christine Greiner

Christine Greiner é professora livre-docente da PUC-SP. Ensina no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, onde coordena o Centro de Estudos Orientais; e no curso de Artes do Corpo. Desde 1998 tem realizado estágios de pesquisa em universidades no Japão, nos Estados Unidos e na França. Os temas principais de sua pesquisa são dança, performance, cultura japonesa e filosofia do corpo. É autora de diversos livros e artigos publicados no Brasil e no exterior.

Sobre IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto

O IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto tem por sua natureza fomentar o encontro e intercâmbio entre a população de Ouro Preto, artistas e artesãos locais e agentes do campo da arte de outras regiões. O embate entre tradição (representada pelo esplendor barroco da cidade patrimônio cultural da humanidade) e a contemporaneidade (com foco no caráter efêmero da arte contemporânea) constitui a essência do IA, a partir de quatro pilares principais: a troca entre diferentes atores sociais, o diálogo entre linguagens artísticas distintas e entre o passado, o presente e o futuro, a desconstrução do status quo que subjuga a arte ao mercado e a tendências regidas pelo mercado e a decolonização, como forma de se criar e produzir arte contemporânea, a partir da reverência, reconhecimento e legitimação de epistemes e práticas culturais, sociais e políticas da América Latina e do Brasil, especificamente.

Sobre a Gerdau

A Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 10 países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 73% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, são 11 milhões de toneladas de sucata que são transformadas em diversos produtos de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex). Conheça mais em www.gerdau.com.br.

SERVIÇO:

IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto

Conversa com Frederico Filippi sobre Extinção, arte e a Floresta Amazônica

Online

Dia 4 de abril, das 19h às 21h

Conversa com Christine Greiner

Online

Dia 18 de abril, das 19h às 21h

Acesso: https://www.youtube.com/watch?v=BiXN6BYU_SI

Participação gratuita

Mais informações:

https://ia.art.br/

https://www.instagram.com/iaouropreto/

https://www.facebook.com/iaouropreto


atualizado em 04/04/2022 - 16:19

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